PDT-Paulista participa de mobilização em defesa dos direitos das mulheres

O ato, que marcou as mobilizações do Dia Internacional da Mulher na Região Metropolitana do Recife (RMR), lembrado no dia 8 de março, encheu as principais ruas da capital pernambucana com manifestações contra os preconceitos de gênero, raça e classe, na tarde desta segunda-feira (9). Estiveram presentes milhares de pessoas, sobretudo mulheres de movimentos sociais organizados, diversas entidades e grupos políticos, que caminharam do Parque 13 de Maio ao Pátio do Carmo, no centro da cidade.

O PDT-Paulista marcou presença a fim de reafirmar a necessidade da defesa dos direitos das mulheres. Representando o diretório, participaram as mulheres da Diretoria Executiva do partido, pré-candidatas a vereadora e o pré-candidato à prefeitura do Paulista, Fábio Barros. A adesão não poderia ser diferente. No partido, elas têm voz ativa, com participação numerosa em cargos de decisão e um número expressivo de pré-candidaturas à Câmara da cidade na eleição deste ano.
Uma das principais bandeiras das mulheres tem sido a questão da violência e o município tem registrado números alarmantes. Segundo dados disponibilizados pela Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS-PE), na cidade do Paulista, o número de mulheres vítimas de violência doméstica e familiar saltou de 977 casos em janeiro de 2012, para 2.077 casos registrados até dezembro de 2019, o que significa mais de 173 casos por mês, e mais de 5 casos por dia. O número de estupros também aumentou de 12 casos registrados em janeiro de 2004, para 120 em dezembro de 2019, o equivalente a 10 casos por mês.

Para Fábio Barros, os números são estarrecedores e pedem medidas urgentes. “A presença neste evento nacional de luta em defesa das mulheres representa o esforço de enfrentar questões que precisam vir à tona. Paulista é uma cidade que carrega a marca da violência, os números mostram. Por isso, estou aqui junto, lutando com as mulheres e marchando junto pra dizer que isso não pode continuar, que nós precisamos enfrentar o problema com políticas sérias de apoio às mulheres e de garantia dos direitos”, disse.

A marcha marcou a data, mas as discussões não se encerram por aqui. Pretende-se propor um diálogo constante com as mulheres, que hoje representam 52% da população do Paulista, de acordo com o IBGE, a fim de entender as necessidades e dificuldades enfrentadas na cidade. Uma cidade segura para as mulheres é uma cidade segura para todos!