O mundo inteiro parou em razão da pandemia do novo Coronavírus (Covid-19). A recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) é que todos fiquem nas suas casas. No entanto, algumas funções essenciais precisam permanecer funcionando para que as pessoas se alimentem, tenham a saúde resguardada e a higienização pública garantida. Os serviços de limpeza urbana é um desses casos. A proteção do meio ambiente e da saúde humana não podem parar, logo os profissionais da área ficam expostos ao contágio e transmissão da doença nas ruas.
É de responsabilidade das empresas contratantes identificar e avaliar os riscos dos seus profissionais, garantindo o uso de Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC) e Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e instaurando um programa de educação e treinamento dos profissionais. Também é dever, distribuir máscaras faciais, luvas e álcool em gel, além de higienizar constantemente os locais e equipamentos de trabalho. É de responsabilidade dos profissionais higienizar as mãos com água, sabão e álcool em gel, além de utilizar o EPI. Deve-se também limpar, desinfetar e higienizar os espaços e equipamentos de trabalho, não compartilhar objetos de uso pessoal, vacinar-se e comunicar qualquer sintoma de coronavírus.
Preocupado com a saúde e segurança dos trabalhadores e moradores do Paulista, o presidente da Câmara dos Vereadores, Fábio Barros, propôs medida para reforçar a proteção dos funcionários da empresa que realizam a limpeza urbana da cidade. “Solicitei à prefeitura que seja enviado um comunicado à prestadora de serviços por meio de Decreto ou Documento Administrativo Público Municipal, pedindo que reforce o uso dos Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).”, disse Fábio.
Durante o período de isolamento social, a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) estimou que a produção de resíduos sólidos domiciliares tenha um aumento relevante, de 15% a 20%. Foi calculado também um crescimento considerável na geração de resíduos hospitalares em unidades de atendimento à saúde (10 a 20 vezes).
“Paulista já produz normalmente cerca de 400 toneladas de resíduos sólidos por dia. Nessas condições especiais de processos epidêmicos esperamos um aumento na demanda. Nossa solicitação, com base nesses dados, pede prioridade na destinação de EPIs aos motoristas e garis que fazem a coleta do lixo, além de todos os profissionais que manuseiam resíduos sólidos do transbordo ao destino final, no aterro sanitário”, reforçou o presidente da Câmara.
Os EPIs já determinados para a operação rotineira dos profissionais, respeitando as Normas Regulamentadoras n.º 06 e n.º 09, são luvas de proteção, botinas de segurança, respirador e vestimenta de segurança. É essencial também que sejam realizadas as recomendações gerais, como evitar tocar os olhos, nariz e boca e a lavagem das mãos, padrão básico de higienização para as atividades.Em Paulista, profissionais de limpeza urbana precisam de EPIs.