Prédios Caixões: qual a solução?

Em Audiência Pública, na Câmara de Vereadores de Olinda, o Parlamento Comum da Região Metropolitana, colocou em discussão o tema “A Realidade dos Prédios de Alvenaria Estrutural (Prédios Caixões), em Situação de Risco ou Interditados.”

Convidados para a Audiência, o Procurador da República, do Ministério Público Federal, Antonio Carlos Barreto Campelo, a Promotora de Justiça de Olinda, Helena Capella, representando a UPE – CREA – Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, Romilde Oliveira, Marília Oliveira, Superintendente Técnica da Secretaria Estadual das Cidades de Pernambuco, Luiz Byron Pessoa, Gerente Regional de Negócios, da Caixa Econômica Federal, João Luiz da Silva Jr., Secretário de Planejamento, Transporte e Meio Ambiente de Olinda, Carlos Wellington Pires, Coordenador do Laboratório de Tecnologia Habitacional –ITEP, Vereador Marcelo Soares, Presidente da Câmara de vereadores de Olinda.

O problema dos prédios caixões na região metropolitana é grave, pois 10% da população vive nesse tipo de edificação. Hoje se estima que 6.000 unidades tenham problemas na estrutura e 250 mil pessoas podem correr risco, isso é também uma questão da defesa civil.

Os municípios têm a responsabilidade de garantir as perícias e reclamam da falta de recursos atrapalhando o andamento dos processos judiciais. Precisamos tratar o assunto como metropolitano e buscar apoio do governo do estado. Paulista tem mais de 170 processos judiciais em andamento. Isso é grave.