Sintespe solicita à Câmara Municipal inclusão dos motoristas do transporte escolar no benefício da cesta básica

Motoristas do transporte escolar deveriam receber cestas básicas, em Paulista/PE.

Os motoristas de transportes escolares estão com dificuldades financeiras devido à suspensão da prestação de serviço por causa do novo coronavírus. Uma das medidas para conter a Covid-19 foi a suspensão das aulas nas redes pública e privada de ensino.

Para minimizar o impacto da pandemia na categoria, representantes do Sindicato do Transporte Escolar de Pernambuco (Sintespe) se reuniram, por meio de videoconferência, com o presidente da Câmara de Vereadores de Paulista/PE, Fábio Barros, para solicitar a inclusão dos profissionais na lista das categorias que vão receber cestas básicas adquiridas com os recursos repassados pela Câmara à prefeitura.

“Entregamos um ofício ao presidente do Legislativo Municipal e vamos entregar também ao prefeito de Paulista. Fábio já garantiu apoio ao nosso pedido”, disse o presidente do Sintespe, Augusto Noblat, lembrando que Paulista/PE tem 196 veículos devidamente cadastrados na entidade. Participaram também da videoconferência o representante do sindicato em Paulista/PE, Edson Monteiro e o assessor da presidência, José Bezerra.

A Câmara de Vereadores do município repassou, no último dia 26 de março, R$ 94.567,36 à prefeitura, para que a mesma fizesse o uso do recurso no combate aos impactos negativos do coronavírus. A prefeitura, que é quem administra e executa o orçamento, de posse do recurso, optou pela compra de cestas básicas para serem distribuídas aos profissionais do transporte alternativo, taxistas e os comerciantes informais da orla, identificados em condição de vulnerabilidade social.

“Claro que vamos solicitar à prefeitura, por meio de ofício, a inclusão dos trabalhadores no transporte escolar para receberem o benefício. A cesta básica não resolve o problema, mas oferece o básico a esses profissionais que estão enfrentando dificuldades nesse momento. Quero lembrar, inclusive, que a decisão de repassar esse valor ao Executivo Municipal foi de todos os vereadores da Casa Torres Galvão”, disse o presidente da Câmara, Fábio Barros.