Fábio Barros defende ação estadual para resolver o avanço do mar em Paulista-PE

A partir da audiência pública sobre o avanço do mar na orla do Paulista, de autoria do vereador Fábio Barros, realizada em 16 de novembro de 2009 e há muito reclamada pela população local por causa da erosão marinha que sistematicamente vem destruindo a orla, surgiu a necessidade de uma discussão metropolitana, já que é um problema que envolve também as cidades de Jaboatão, Recife, Olinda, Itamaracá, Ipojuca e Cabo de Santo Agostinho. Após receber requerimento do 1º secretário, Fábio Barros, o Parlamento Comum Metropolitano do Recife, decidiu promover nos dias 8, 9 e 10 de abril de 2010 em Jaboatão dos Guararapes, o “I Seminário Nacional do Parlamento Metropolitano”, com o tema central: “O Avanço do Mar na Costa Pernambucana e seus Reflexos na Região Metropolitana,” Que além de tratar do tema da erosão costeira trará uma posição política da Secretaria de Ciências, Tecnologia e Meio Ambiente de Pernambuco para a questão.

Pensando em colaborar no encontro de soluções para esse grave problema, planejamos visita técnica a convite da prefeitura de Marechal Deodoro, em Alagoas, aonde eles conseguiram através da intervenção pública, utilizar um equipamento dissipador de ondas, “Bagwall”, com resultados satisfatórios na solução do problema de erosão marinha naquela cidade. Nesta sexta, 19, estivemos em Marechal Deodoro participando de seminário sobre o tema.

https://youtu.be/ALxtKeTqA6g

Na nossa exposição destacamos as principais iniciativas dos governos municipais na Região Metropolitana do Recife, (RMR), que isolados nos seus problemas emergenciais, atuaram na contenção do avanço do mar resolvendo inicialmente o problema erosivo da sua costa, mas transferindo o processo erosivo para a praia vizinha. Apresentei também a realidade da cidade do Paulista que desde a década de 80 vem sofrendo de forma mais intensa com a erosão marinha e que as intervenções foram infelizmente equivocadas, agravando o problema.

Retorno de Alagoas com a certeza de que todas essas atividades decorrentes da audiência pública de Paulista serão de grande importância para a defesa de nosso município e de toda RMR, pois estes problemas serão discutidos com o governo do Estado de Pernambuco, que através da secretaria de Ciências, Tecnologia e Meio Ambiente, apresentará um termo de referência conceitual que antecede o processo de licitação para o início de obras metropolitanas para enfrentamento desse fenômeno erosivo.